sexta-feira, 1 de novembro de 2013

BANZÉ NA CÂMARA MUNICIPAL DE NATAL : DE NOVO?

Nossa patética Câmara Municipal de Vereadores de Natal apresentou esta semana mais uma cena típica de comédia pastelão. De um lado os honoráveis vereadores de sempre. Sempre a favor de qualquer governo que lhes dê cargos, sempre com posicionamentos estranhos, sempre ao lado dos empresários e sempre eleitos. Do outro a não menos circense Amanda Gurgel, cujos gritos devem ser ouvidos por Trotsky, mentor do Exército do Final dos Tempos (PSTU), nas profundezas do inferno, se é que existe tal lugar.

Gritaria prá lá e prá cá, processo prá lá e prá cá, em cenas hilárias de bate-boca ao vivo e a cores. A vestal Amanda, que antes flertava abertamente com o não menos radicalóide Movimento Passe Livre (MPL) e agora foge dele como o Diabo foge da cruz, acusou nada menos de doze vereadores de fazer parte da “bancada do SETURN”, aquela que assina embaixo das “ordens” emanadas desse sindicato patronal, devido ao fato de que os doze citados endossaram um projeto de lei que faz com que o SETURN passe a vender o vale-transporte.

Aroldo Alves (PSDB), Eudiane Macedo (Solidariedade) e Adão Eridan(PR) entraram com processos contra a nobre e estridente vestal no Conselho de Ética, cujo presidente é o afável Bertone Marinho, aquele cujos discursos monótonos poderiam servir como remédios para quem tem insônia.

Em outro bate-boca, não menos deselegante, Sandro Pimentel (PSOL) foi chamado de menitroso por Adão Eridan (PR) e o processou e o irascível Adão aproveitou e também processo Sandro.

E assim a Câmara Municipal, que esse anos já foi invadida, depredada, pichada e ocupada, vive seu dia a dia de mediocridades. Mas não devemos nos esquecer que as pessoas que estão ocupando as cadeiras daquela casa não estão lá por obra e graça do espírito santo, mas sim pelo voto. 

Não vi em nenhuma dessas recentes manifestações a defesa radical de uma reforma política, que mude o processo eleitoral e dê mais oportunidades que seja exercida a representação. O pedantismo revolucionário do Exército do Final dos Tempos (PSTU) e da Vanguarda do Atraso (PSOL), o anarco-niilismo dos adoradores do ódio, que parecem ir ao orgasmo revolucionário ao invadir prédios, depredar o “patrimônio burguês” e tratar com ódio seus divergentes, já instalou o palavrório como arma política.

Por outro lado a “eternização” dos vereadores que sempre estiveram ao lado dos governos e dos empresários, não faz avançar em nada a cidade, arrasada pela “borboleta furacão” e agora governada, aos trancos e barrancos por Carlos Eduardo (PDT).

Com certeza os catiripapos e as pataquadas continuarão a acontecer entre os “vestais” vermelhos e os mesmos de sempre.

Quem sabe um dia a Câmara passe a ser um local onde a Política seja bem maior que a “política”.

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