quarta-feira, 10 de setembro de 2014

PETROBRÁS : A GRANDE VÍTIMA DE UMA OPOSIÇÃO SEM PROPOSTA

Essa semana a “revista informativa” chamada Veja, sabe-se lá como, teve acesso ao depoimento, que deveria ser sigiloso, feito à Polícia Federal, de Paulo Roberto Costa, sobre um suposto pagamento de propina a vários políticos, de vários partidos.
Aécio e Marina, que tentam desbancar Dilma da insistente liderança na intenção de votos no primeiro turno. Já “compraram” o discurso da Veja, e passaram a hostilizar o governo por ter se apropriado da empresa para “comprar” políticos.
O uso eleitoral da Petrobrás, sem nenhum escrúpulo, por parte da oposição, não é novidade e nem surpresa, mas a nuvem de fumaça que a própria oposição lança sobre as denúncias, evidencia, no mínimo, desonestidade vinda tanto da Veja, que já se tornou um centro irradiador de mentiras, como da oposição, cúmplice dessa ação.


A Petrobrás S/A é uma EMPRESA ESTATAL, ou seja, não está submetida às regras das petroleiras do setor privado, embora como seja uma empresa de capital aberto, que precisa estar em boas condições de competitividade no mercado internacional, precisa estar constantemente renovando seu potencial tecnológico.
Desde 1994, marco zero do ataque dos liberais e neoliberais a essa estatal, que a Petrobrás tornou-se o nó na garganta dos conservadores, que desejam ardentemente pôr as mãos nesse gigante. Das tentativas de privatização feitas por FHC, inclusive com a proposta de uma Petrobrax, até as recentes denúncias de que a empresa transformou-se numa “quadrilha”, essa empresa tem sofrido ataques sistemáticos.
E quais são criticas?
1) Os problemas com a defasagem de preços dos combustíveis, o que faria com que o lucro da empresa caísse.
2) Aumento do endividamento, tornando a empresa frágil na Bolsa de Valores.
3) Queda no lucro líquido, gerando perda de investimentos.
4) Produção andando de lado, causando perda de competitividade.
5) Transformação da Petrobrás em uma “quadrilha petista”.
Os cinco questionamentos são tão frágeis que só uma pessoa de má vontade aceitaria tais críticas, senão vejamos:
Com relação à primeira crítica, entre 2012 a 2014, ocorreram nada menos que 10 reajustes de preço forma feitos: quatro no preço da gasolina e seis no preço do diesel que totalizaram, respectivamente, 19,5% e 31,8%.
Com relação à segunda crítica a Petrobrás, desde 2012, investiu R$ 230 bilhões, enquanto o endividamento líquido aumentou R$ 138 bilhões. As reservas de petróleo, produção de óleo, bem como o mercado de derivados cresceram mais do que as grandes empresas de petróleo (ExxonMobil, Chevron, Shell e BP).
Com relação à terceira crítica, os dados comprovam que a produção de petróleo acumula seis meses de crescimento contínuo, de 9,5% só em 2014. Já a produção de petróleo operada pela Petrobras (incluindo parceiros) oriunda do pré-sal superou o patamar de 500 mil barris por dia em 24 de junho, com 25 poços produtores e apenas oito anos após sua descoberta.
A quarta crítica mostra-se sem cabimento já que em 2012, a Petrobras criou o PROCOP: Programa de Otimização de Custos Operacionais. Esse programa já trouxe economia total de R$ 11,5 bilhões, sendo R$ 6,6 bilhões em 2013 e R$ 4,9 bilhões somente no primeiro semestre de 2014.
A última crítica é meramente eleitoreira e sequer mereceria ser respondida, mas cito que há duas Comissões Especiais de Inquérito em andamento, tanto no Senado, como na Câmara Federal.
É de se perguntar qual seria o propósito da Petrobrás em “comprar” esses políticos, visto que suas operações de risco são feitas no mercado e os políticos não teriam como interferir na sua política, restando aos gestores a possibilidade de serem ser “seduzidos” por esses elementos, criando essa rede de corrupção.
Mas, é bom, em nome da racionalidade, separar uma gestão de um diretor de uma política de uma empresa como a Petrobrás. Enfim, a oposição tenta, de novo, utilizar a maior empresa do Brasil para chegar ao poder.

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