JAIR Messias BOLSONARO é um militar da reserva, nascido
em Campinas (SP), no ano de 1955, e que deitou raízes no Rio de Janeiro, onde
fez carreira militar, chegando a capitão.
Em 1988 foi eleito vereador pelo Partido Democrata
Cristão (PDC); em 1990 elegeu-se deputado federal pelo mesmo PDC. Em 1993
aderiu ao finado Partido Progressista Renovador (PPR), cujo líder era ninguém
menos que PAULO MALUF e que em 1996, após fundir-se com o Partido Progressista
(PP), passou a denominar-se Partido Progressista Brasileiro (PPB). E Bolsonaro
lá, até que em 2003 saiu do PPB e entrou para o Partido Trabalhista Brasileiro
(PTB), de onde saiu para ingressar no Partido da Frente Liberal (PFL) e no
mesmo ano voltou aos braços de Maluf, ingressando no Partido Progressista (PP).
De 1990 até hoje Bolsonaro ficou “famoso” pelo seu
ultra-reacionarismo; pelo anacronismo; pelos arroubos machistas, enfim, por
tudo que a sociedade dita civilizada despreza. Bolsonaro é um ser desprezível
na essência e não por suas posições políticas, embora ele defenda o Regime
Militar e exerça um anti-comunismo tão feroz, que chega às raias da demência, mas pelo seus atos que nos remetem ao mais puro nazismo.
E o parlamento convive com esse elemento desde 1990,
tendo ele sido reeleito agora com mais de 400 mil votos. Parece que tanto no Rio de
Janeiro, como São Paulo, há um segmento que admira personagens
sinistros e os coloca no parlamento talvez para assombrar a democracia. Suas estripulias tem marcado sua carreira política, e a
sociedade CIVILIZADA o tem TOLERADO. Mas agora esse marginal passou de todos os
limites possíveis e imagináveis.
Hoje (10), numa sessão plenária da Câmara de Deputados, agrediu
a deputada Maria do Rosário (PT) de uma forma tão asquerosa que até os mais
conservadores ficaram embasbacados. Disse que não a ESTUPRARIA PORQUE ELA NÃO
MERECIA. E não se trata fuxico de comunista. TUDO ESTÁ GRAVADO EM ALTO E BOM
SOM pela TV Câmara[1].
Torturador, terrorista, marginal, cafajeste e pilantra
são adjetivos insuficientes para esse
bandido que se esconde atrás de um mandato e que se deslegitima por suas
próprias ações. Um safardana que merece ficar desdentado e levar uma boa surra
de cipó de brocha ou de uma boa urtiga.
O ato de Bolsonaro, num momento em que a violência contra
a mulher cresce no nosso país, expressa a IMPUNIDADE que favorece esse tipo de bandido. É a
desqualificação do gênero feminino por um machista fanático, dotado de baixa capacidade
de convívio social. Bolsonaro, torturador e estuprador, é uma ameaça à
sociedade. Um marginal que deveria estar preso. Bolsonaro é o representante da Ditadura, que teimam em
assombrar a democracia brasileira. Sua permanência na Câmara de Deputados é um
escárnio.
O PT e o PCdoB vão acionar os mecanismos legais para
punir esse salafrário,mas provavelmente não sofrerá grandes punições, já que o
conservadorismo machista irá protege-lo, mas a Esquerda tem o DEVER de defender
a deputada Maria do Rosário, um agente político bem mais representativo do que “a
coisa” chamada Jair Bolsonaro.
[1] http://g1.globo.com/politica/noticia/2014/12/bolsonaro-repete-que-nao-estupra-deputada-porque-ela-nao-merece.html
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